'Heart of the Swarm' traz história inédita focada na raça zerg.
Expansão será lançada mundialmente nesta terça-feira (12).
Na prática, pode se tratar de uma expansão, um conteúdo adicional feito para um game. Mas para os produtores, "Heart of the Swarm", a primeira expansão do jogo de estratégia em tempo real da Blizzard "Starcraft II", lançado em 2010, é um game totalmente novo, que traz uma nova história, modos de partida e ajustes para os confrontos que exigem técnica, paciência e inteligência.
Esta é a opinião do produtor Kris Barcarse e do líder de design de fases Matt Morris sobre primeira expansão do game, que chega às lojas de todo o mundo na terça-feira (12). Há também uma versão digital, vendida por meio do site "Battle.net" (clique aqui para acessar). A expansão - que exige ter o game original - custa R$ 100 (a versão digital sai por R$ 80). A expansão conta a história da raça de alienígenas Zerg, que lembram vermes, comandada por Kerrigan, que se tornou a Rainha das Lâminas.
"'Starcraft II' teve uma boa longevidade, principalmente pelos modos on-line, que foram muito bem desenvolvidos, e pelas mudanças que trouxemos deste o lançamento até hoje. Mas o jogo chega aos dois anos de vida e é o ponto que paramos para pensar se é o momento de lançar um novo conteúdo. E por conta de tudo o que colocamos em "Heart of the Swarm", ele, para nós, é um game totalmente novo", conta Barcarse em entrevista ao G1.
Mais conteúdo certamente traz novos fãs ao jogo. E pensando em fazer gamers que não jogaram o primeiro game se sentirem atraídos por "Heart of the Swarm", Morris garante que já dá para sair jogando a expansão sem passar pelo título anterior. "Quem não jogou basta entrar direto na expansão que sentirá que não perdeu nada. Ele fica lado a lado com o primeiro jogo da série", conta Morris ao G1. "Ainda não temos informações sobre a terceira parte do game, mas não queremos levar quase três anos para lançá-la".
Dando o que os fãs pediram
Como o jogo, por conta das atualizações da Blizzard, que trazem correções e algumas novidades, foi mudando ao longo dos anos, os produtores acham que ele se manteve popular. Mas o que deixará os fãs mais empolgados, segundo eles, é a possibilidade de controlar Kerrigan nas missões. Como a Rainha das Lâminas, uma criatura meio monstro meio humana, ela pode usar suas habilidades especiais em batalha, dando um ar de games do gênero Multiplayer Online Battle-Arena ou MOBA popular em games como "Dota 2", "Blizzard All-Stars" e "League of Legends".
"Trabalhei no lançamento de 'Warcraft III' e acompanhei as modificações criadas por fãs como a 'Dota'", explica Morris. "Com base no retorno dele e no que eles andaram criando, percebemos que era importante adicionar este elemento no novo game. Assim, Kerrigan pode mostrar o seu poder e ajudar o enxame zerg durante as batalhas". De acordo com o designer, as pessoas irão gostar de jogar com ela, pois "ela é forte e poderosa" e é isso que o gamer sentirá ao jogar com Kerrigan. "Ela pode destruir tanques! Isso dá um novo foco à série".
"Heart of the Swarm" também muda o direcionamento visual do game, mais focado na raça terran (humanos) e em suas máquinas de guerra. Com os zergs, as unidades são alienígenas feiosos, exigindo que os personagens tivessem traços mais orgânicos. "Ao criarmos o jogo, pensamos: o que é ser um zerg? A resposta foi ser um animal bravo e forte, que ataca em quantidade, como um enxame. Os zergs têm um exército gigantesco com diversas unidades e queremos mostrar este número criando algo que impactasse visualmente", diz Morris.
O produtor Barbarse conta que para criar o visual de "vermes" dos zergs, abusaram de gosmas e sons grotescos. "Ao criarmos cenários e unidades, ficamos preocupados para que tudo se parecesse com os zergs. Na tela de evolução das habilidades de Kerrigan, deixamos tudo com um ar nojento, mostrando que a raça nada mais é do que um animal. As pessoas não percebem, mas até o som foi feito para mostrar que tudo ao redor do jogador, embora possa parecer uma nave ou tanque, pareça estar vivo. Criar algo orgânico em um game é muito desafio. Não é fácil colocar tentáculos em tudo."On-line
No cenário on-line competitivo, o game traz uma série de novidades. Uma delas pode ajudar a melhorar nos treinamentos de jogadores profissionais. "Será possível assistir ao replay de uma partida on-line ao lado de outro amigo. Se ele for um técnico, pode mostrar os pontos fracos [do ciberatleta] e ensinar táticas", explica Barcarse. "Muitas das decisões que mantemos no game são baseadas no esporte eletrônico. Temos que criar um jogo que possa ser competitivo entre os gamers profissionais".
Sobre problemas em servidores de empresas como a Electronic Arts, que não conseguiu atender a demanda com o lançamento de "SimCity" no dia 5 de março, deixando muitos jogadores sem acesso ao game, a Blizzard diz que está preparada para a chegada de "Heart of the Swarm". A empresa teve alguns problemas no lançamento de "Diablo III". "Testamos servidores ao máximo e estamos confiantes de que não haverá problemas. Estamos preparados", afirma Morris.
'Heart of the Swarm' traz história inédita focada na raça zerg.Esta é a opinião do produtor Kris Barcarse e do líder de design de fases Matt Morris sobre primeira expansão do game, que chega às lojas de todo o mundo na terça-feira (12). Há também uma versão digital, vendida por meio do site "Battle.net" (clique aqui para acessar). A expansão - que exige ter o game original - custa R$ 100 (a versão digital sai por R$ 80). A expansão conta a história da raça de alienígenas Zerg, que lembram vermes, comandada por Kerrigan, que se tornou a Rainha das Lâminas.
"'Starcraft II' teve uma boa longevidade, principalmente pelos modos on-line, que foram muito bem desenvolvidos, e pelas mudanças que trouxemos deste o lançamento até hoje. Mas o jogo chega aos dois anos de vida e é o ponto que paramos para pensar se é o momento de lançar um novo conteúdo. E por conta de tudo o que colocamos em "Heart of the Swarm", ele, para nós, é um game totalmente novo", conta Barcarse em entrevista ao G1.
Mais conteúdo certamente traz novos fãs ao jogo. E pensando em fazer gamers que não jogaram o primeiro game se sentirem atraídos por "Heart of the Swarm", Morris garante que já dá para sair jogando a expansão sem passar pelo título anterior. "Quem não jogou basta entrar direto na expansão que sentirá que não perdeu nada. Ele fica lado a lado com o primeiro jogo da série", conta Morris ao G1. "Ainda não temos informações sobre a terceira parte do game, mas não queremos levar quase três anos para lançá-la".
Dando o que os fãs pediram
Como o jogo, por conta das atualizações da Blizzard, que trazem correções e algumas novidades, foi mudando ao longo dos anos, os produtores acham que ele se manteve popular. Mas o que deixará os fãs mais empolgados, segundo eles, é a possibilidade de controlar Kerrigan nas missões. Como a Rainha das Lâminas, uma criatura meio monstro meio humana, ela pode usar suas habilidades especiais em batalha, dando um ar de games do gênero Multiplayer Online Battle-Arena ou MOBA popular em games como "Dota 2", "Blizzard All-Stars" e "League of Legends".
"Trabalhei no lançamento de 'Warcraft III' e acompanhei as modificações criadas por fãs como a 'Dota'", explica Morris. "Com base no retorno dele e no que eles andaram criando, percebemos que era importante adicionar este elemento no novo game. Assim, Kerrigan pode mostrar o seu poder e ajudar o enxame zerg durante as batalhas". De acordo com o designer, as pessoas irão gostar de jogar com ela, pois "ela é forte e poderosa" e é isso que o gamer sentirá ao jogar com Kerrigan. "Ela pode destruir tanques! Isso dá um novo foco à série".
"Heart of the Swarm" também muda o direcionamento visual do game, mais focado na raça terran (humanos) e em suas máquinas de guerra. Com os zergs, as unidades são alienígenas feiosos, exigindo que os personagens tivessem traços mais orgânicos. "Ao criarmos o jogo, pensamos: o que é ser um zerg? A resposta foi ser um animal bravo e forte, que ataca em quantidade, como um enxame. Os zergs têm um exército gigantesco com diversas unidades e queremos mostrar este número criando algo que impactasse visualmente", diz Morris.
O produtor Barbarse conta que para criar o visual de "vermes" dos zergs, abusaram de gosmas e sons grotescos. "Ao criarmos cenários e unidades, ficamos preocupados para que tudo se parecesse com os zergs. Na tela de evolução das habilidades de Kerrigan, deixamos tudo com um ar nojento, mostrando que a raça nada mais é do que um animal. As pessoas não percebem, mas até o som foi feito para mostrar que tudo ao redor do jogador, embora possa parecer uma nave ou tanque, pareça estar vivo. Criar algo orgânico em um game é muito desafio. Não é fácil colocar tentáculos em tudo."On-line
No cenário on-line competitivo, o game traz uma série de novidades. Uma delas pode ajudar a melhorar nos treinamentos de jogadores profissionais. "Será possível assistir ao replay de uma partida on-line ao lado de outro amigo. Se ele for um técnico, pode mostrar os pontos fracos [do ciberatleta] e ensinar táticas", explica Barcarse. "Muitas das decisões que mantemos no game são baseadas no esporte eletrônico. Temos que criar um jogo que possa ser competitivo entre os gamers profissionais".
Sobre problemas em servidores de empresas como a Electronic Arts, que não conseguiu atender a demanda com o lançamento de "SimCity" no dia 5 de março, deixando muitos jogadores sem acesso ao game, a Blizzard diz que está preparada para a chegada de "Heart of the Swarm". A empresa teve alguns problemas no lançamento de "Diablo III". "Testamos servidores ao máximo e estamos confiantes de que não haverá problemas. Estamos preparados", afirma Morris.
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